Oração de Santa Gertrudes

Nosso Senhor disse a Santa Gertrudes, a Grande, que a seguinte oração libertaria 1000 almas do purgatório cada vez que a mesma fosse rezada. Esta oração foi extensiva também a pecadores ainda em vida.
aa
Eterno Pai, Ofereço-Vos o Preciosíssimo Sangue de Vosso Divino Filho Jesus, em união com todas as Missas que hoje são celebradas em todo o mundo; por todas as Santas almas do purgatório, pelos pecadores de todos os lugares, pelos pecadores de toda a Igreja, pelos de minha casa e de meus vizinhos. Amém.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Cristãos perseguidos. O Natal nem sempre é como o homem quer Escrito por Marta F. Reis | 27 Dezembro 2011



Nos países que este ano viveram a “primavera árabe” muitos temem agora o "inverno cristão". Desde março, 100 mil cristãos fugiram do Egito com receio da Sharia, após a eleição de grupos islâmicos fundamentalistas. No Paquistão, um dos países onde a fé cristã tem menos expressão, as missas de Natal vão ser vigiadas por snipers. No Iraque, depois da retirada das tropas norte-americanas, as lojas de famílias cristãs foram saqueadas. No Cazaquistão há uma nova lei que prevê censurar todos os livros sobre religião que entrem no país e pode-se ir preso por rezar em sítios não autorizados. Em ano de revoluções, a liberdade religiosa ainda não é um direito universal.

Nigéria
80 milhões (50% da pop.)
Alerta
Apesar do diálogo entre líderes islâmicos e cristãos (já existe um conselho nacional inter-religiões), continuam as ameaças. Depois do presidente do Conselho Supremo Islâmico desejar aos cristãos um feliz Natal, a Associação Cristã alertou para o risco de atentados em igrejas, ameaça dos Boko Haram, que exigem a imposição nacional da Sharia. Desde 1999, quando a lei islâmica foi adotada em Zamfara (Norte), os confrontos já fizeram milhares de mortos. A Nigéria é hoje o país com mais cristãos da África subsaariana, com a quebra de cultos tradicionais e o crescimento da igreja protestante/pentecostal.

China
67 milhões (5% da pop.)
Emigrar?
Com apenas duas igrejas cristãs oficiais no país, cada vez há mais famílias chinesas a inscrever os filhos em escolas religiosas dos EUA – seis vezes mais em cinco anos, segundo o New York Times. Mas começa a haver sinais de mudança. Há um universo florescente de igrejas protestantes em casas particulares, ilegais. Esta semana a polícia invadiu uma festa da Igreja de Xintan, autoproclamada Vila do Natal, com uma produção de 78 mil milhões de dólares em artigos natalícios. Argumento: são proibidas manifestações religiosas ao ar livre e os budistas queixaram-se. O caso foi denunciado no YouTube.

Índia
31,8 milhões (2,6% da pop.)
Uma questão social
Segundo o estudo recente do think tank Pew sobre o cristianismo, é difícil apurar o número de cristãos na Índia porque os fiéis de extratos sociais mais baixos optam por dizer que são hindus, siques ou budistas para ter acesso a apoios sociais. A perseguição ainda é uma realidade em algumas zonas. Este mês, um tribunal popular em Orissa (Leste) apresentou um relatório que atesta que o governo foi negligente e recusou apoio às vítimas durante os ataques de Kandhamal, em 2008, contra cristãos que recusaram converter-se à fé hindu. Os ataques fizeram 100 mortos e destruíram 295 igrejas.

Indonésia
21,1 milhões (8,8% da pop.)
Frágil numa altura em que a “primavera árabe” começa a ser chamada de "inverno cristão", com a emergência política dos fundamentalistas islâmicos. Com 21 milhões de cristãos, a Indonésia tem mais fiéis que os 20 países da região Médio Oriente-Norte de África. Porém, representam apenas 8% da população e 90% professam o islamismo. Segundo o Fórum de Jacarta para o Cristianismo, até setembro houve 31 incidentes em igrejas, mais que em 2010. Na quarta-feira, uma imagem da Virgem Maria foi decapitada numa capela em Java Central.

Coreia do norte
480 mil (2% da pop.)
Terror
Os dados do Pew indicam 480 mil cristãos no país, mas não é fácil conceber onde. Num trabalho de 2005 de David Hawk para a comissão de liberdade religiosa dos EUA, vários refugiados testemunham que no país se defende que “ter fé em Deus é um ato de espionagem. Apenas Kim-II Sung é deus”. A morte de Kim Jong-il – filho do dito deus –, renovou os apelos à liberdade religiosa. O número de cristãos em campos de trabalho pode chegar a 70 mil. O site da organização North Korean Christians pede a denúncia de perseguição e execuções por crimes como “posse de Bíblia”, como ocorreu em 2009.

Afeganistão
30 mil (0,1% da pop)
Caça às bruxas
São a minoria mais reduzida nesta lista de dez países. No Afeganistão, apenas 0,1% da população professa o cristianismo. Nos sites de organizações contra a perseguição religiosa são denunciados vários casos de exilados afegãos na Noruega ou na Índia ameaçados mesmo no estrangeiro por terem se convertido à fé cristã. No ano passado, um grupo de 150 exilados na Índia denunciou uma ordem de execução de um ministro de Hamid Karzai a novos cristãos denunciados num programa de televisão. A constituição afegã pune com pena de morte o abandono da fé islâmica, a religião do Estado.

Paquistão
2,7 milhões (1,6% da pop.)
Snipers nas igrejas
2.500 polícias paquistaneses foram destacados para proteger a comunidade cristã nas celebrações dos próximos dias. A polícia afirmou que 433 igrejas, sobretudo em torno da cidade de Lahore, vão ter proteção de snipers e entradas controladas num ano em que a tensão religiosa aumentou e pelo menos duas pessoas foram condenadas à morte à luz da Sharia, por blasfêmia. Este mês, o presidente do partido cristão PCC, Nazir Bhatti, pediu à ONU que investigue atentados contra 20 milhões de cristãos afegãos: violações, raptos, execuções de padres e conversões forçadas. (N. do E.: A jornalista se confundiu. A denúncia de Nazir Bhatti diz respeito à perseguição sofrida pelos cristãos paquistaneses. O número dado por Bhatti é bem mais alto que os dados oficiais e os de outras agências, como, por exemplo, a Portas Abertas, que dá um percentual de 2,5% para a população cristã do país).

Cazaquistão
4,1 milhões (26,2% da pop.)
Lei aperta
Apesar de a fé cristã ser a segunda no país (26% para 70% de muçulmanos), a Lei da Religião, adotada em Outubro, restringiu a liberdade religiosa. Para “combater o extremismo”, há agora quotas para missionários e registro de locais de culto. A importação de literatura religiosa será sujeita a censura. A iniciativa nasceu de um relatório do partido no poder, que criticou a importação de cultos não tradicionais (igrejas protestantes, por exemplo) e disse que as pessoas precisavam de ajuda. Este mês, três batistas foram multados por participarem de encontros de oração. Um deles ficou detido por 48 horas.

Egito
4,2 milhões (5,3% da pop.)
Em fuga
Pelo menos 100 mil cristãos deixaram o país desde março, segundo dados da União Egípcia de Organizações de Direitos Humanos. Depois da queda de Mubarak, a eleição da Irmandade Muçulmana e de radicais salafistas alarmou a minoria cristã. Os partidos eleitos querem repor a Sharia como lei nacional. Cynthia Farahat, ativista política no Cairo, diz que, embora a perseguição fosse real e os cristãos considerados “cidadãos de segunda”, os atentados estão mais explícitos. A igreja ortodoxa do Egipto (coptas) fala de 17 milhões de cristãos no país. Oficialmente são 4 milhões.

Iraque
270 mil (0,9% da pop.)
Em extinção
A retirada do Iraque está a acentuar as tensões religiosas, não só entre sunitas e xiitas, mas, num último golpe, também em relação à debilitada minoria cristã. Há lojas saqueadas no norte e estima-se que os cristãos tenham sido reduzidos a um quinto desde 2003. Em Dora (arredores de Bagdá), as mulheres foram obrigadas a cobrir-se. Mais de 40 mil fugiram de bastiões da Al-Qaeda como Mossul. Michael Youash, do Projeto para a Sustentabilidade Democrática do Iraque, alertou já que daqui a 20 anos pode já não haver cristãos no país. No fim do ano passado, um atentado contra uma igreja de Bagdá fez 60 mortos.







Publicado no IOnline.PT no dia 25 de dezembro.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Igreja Católica Apostólica Romana a única Fundada por Cristo

27/12/2011 10:50:36
Revelações - 1º segrêdo

Recoloco esta matéria como alerta, para ser levada aos que seguem seitas e pastores, que lutam por desviar os filhos de Deus da verdade única, e da única Igreja que salva, a de Pedro. Isso porque mencionei num artigo anterior o fato de que, além do Limbo, temos a situação dos pastores de seitas, especialmente os fundadores de outras denominações, coisa ainda não resolvida. Num cemitério de Porto Alegre, em nossa visita, uma das mensagens foi a de um pastor, que disse então que ficaria ali até o fim do mundo. Eis um exemplo.

Na realidade isso é muito comum. Conheço pessoas, do nosso convívio, que fizeram exatamente assim como a mensagem abaixo, que é linha vermelha. Eles discordam da Igreja Católica, querem mandar no padre e fazer as coisas ao seu modo e como não conseguem, fundam suas religiões, sem se darem conta do abismo em que se metem. Jesus nunca entra numa igreja evangélica, por mais lindo que cantem e louvem, porque ali se invocam homens, segue-se homens ou mulheres pastores e pastoras. Tanto é verdade que, se você perguntar: quem fundou a igreja na qual você participa, eles não tem escapatória e dizem: foi fulano! E Jesus não tem este nome, nem este apelido!

Importante também ler o artigo que segue, sobre as raízes da Igreja Católica porque muitos destes maus pastores mentem dizendo que nossa Igreja é apenas mais uma entre tantas e fundada por Constantino. Alguns destes pastores e de leigos protestantes já se converteram depois de lerem os escritos dos primeiros santos da Igreja, que já antes do ano 100 de nossa era já de denominavam de CATÓLICA. Ela é APOSTÓLICA, porque segue a sucessão apostólica a partir de Pedro, o primeiro Papa, e é ROMANA, porque foi estabelecida em Roma, por São Pedro e São Paulo. Ou seja: nunca houve divisão, nem seccionamento ou interrupção, sempre foi a mesma, e assim será até o fim.

A mensagem abaixo é considerada como o primeiro dos 16 segredos que foram passados ao Cláudio, mas os outros 15 ainda nao foram divulgados. Muitos nos pedem sobre isso, mas devemos ter paciência. Deus somente abre seus segredos no momento exato, para driblar o inimigo.

Cláudio - Pastores réprobos

1º SEGREDO

Porto Belo, SC, 20 de Maio de 2009

Em Blumenau, numa visita que recentemente fizemos a nossos filhos, o Evaristo nos mostrava uma Gruta para Nossa Senhora, que estava construindo no jardim de sua casa e nos comentava o seguinte:
- Um vizinho, ao passar por aqui, nos chamou de loucos e nos convidou para irmos com ele à sua igreja, pois:
- Hoje é Quinta Feira Santa e lá celebramos este dia com atos lindos! Lá, sim é lindo! Lá se louva a Jesus com amor, com fé e não com tolices...”
Ao chegar em casa, perguntei a Jesus:
- Qual a resposta eu poderia dar para este caso?
E Ele pediu-me que divulgasse o Segredo que me foi passado em 01 de Novembro de 1999.
Agora, no dia 17 de Maio, quando visitávamos o Cemitério Evangélico de Claraíba, Nossa Senhora me faz o mesmo pedido:
- Deves agora publicar, o que te fora passado, a respeito dos pastores réprobos. Amém!” (01/11/1999)
Então, nos escritos daquela época, encontrei:

“Filhinhos Amados:”
Tudo o que as outras igrejas pregam, são cópias da Igreja Católica!
Alguns itens discordam, apenas para serem diferentes, mas toda a essência teve origem na Igreja Católica.
Portanto, todas as igrejas brotaram do ódio, da arrogância, do egoísmo transmitidos por renegados que, descontentes com a falta de apoio às suas idéias, deixaram os caminhos “reais” para enveredarem-se nos caminhos turvos, incertos e longe da Sã Doutrina Católica, levando consigo pessoas sem a instrução segura pregada por Pedro.
A Igreja foi fracionada e continua sendo, por pessoas que se dizem santas, profetas, visionarias, videntes, pastores... Na verdade, transformam - se em pastores réprobos, pois conhecem a verdade mas divulgam a mentira, e criam seus próprios redis.
Maus pastores.
Pastores criminosos, e seu julgamento será apenas no fim do mundo, diante de seus seguidores e à vista de todos os filhos de Deus.
Prestarão juízo à todos! E enquanto isto não ocorre, aguardam como mortos, como presos, sem poder desfrutar de quaisquer benefícios: choro e ranger de dentes, olhos fixos e abertos, atônitos, até o fim do mundo!
Portanto, não terão o juízo particular, após a morte!
Todos os que abandonaram a árvore são ramos sem vida, e serão queimados... para sempre!
E, mesmo havendo a volta, enquanto vivos à sua verdadeira seara, participarão do juízo final como réus, apontados por aqueles que foram desviados dos caminhos por seus conselhos, e precisarão então, prestar contas de seus atos, de sua historia e, sobretudo, de suas perdas.
Deus vê... E Deus é Justo! Amém!
Eu conclamo a todos:
Vinde a Mim! Esta árvore é saudável! Esta árvore tem vida, e vida em abundância!
“Jesus!”

Eu ainda ousei perguntar a Jesus:
- E os que seguiram ou seguem tais pastores, não merecem este mesmo tratamento até ao Juízo Final?
- Estes não são totalmente culpados! Amém!

E Jesus disse-me ainda: “Guarda isto como um dos segredos, até que te for dada a autorização para a divulgação! Amém!”

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OBS: Ai dos que fundam suas igrejas em nome do lucro! Ai dos que fundam Igrejas para pregar o ódio aos católicos! Ai dos que desviam as ovelhas do único redil seguro: a casa de Pedro!
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O artigo abaixo, muito bem escrito, mostra que a nossa é a IGREJA DE JESUS e de SEMPRE. Começa com este texto de Santo Irineu, século II.

“Mas visto que seria coisa bastante longa elencar, numa obra como esta, as sucessões de todas as igrejas, limitar-nos-emos à maior e mais antiga e conhecida por todos, à igreja fundada e constituída em Roma, pelos dois gloriosíssimos apóstolos, Pedro e Paulo,e, indicando a sua tradição recebida dos apóstolos e a fé anunciada aos homens, que chegou até nós pelas sucessões dos bispos, refutaremos todos os que de alguma forma, quer por enfatuação ou vanglória, quer por cegueira ou por doutrina errada, se reúnem prescindindo de qualquer legitimidade. Com efeito, deve necessariamente estar de acordo com ela, por causa de sua origem mais excelente, toda a Igreja, isto é, os fiéis de todos os lugares, porque nela sempre foi conservada, de maneira especial, a tradição que deriva dos apóstolos.” Santo Irineu, século II

Igreja Católica Una
11/04/2009 por Everth Queiroz Oliveira
por José Roldão (disponível no blog “Fidei Depositium“)

“Quando Jesus Cristo diz: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei A MINHA IGREJA, e as portas do inferno não prevalecerão contra ELA” (Mt 16, 18.) a que Igreja se refere? Não é ao Protestantismo, nem a nenhuma Igreja protestante em particular, porque as Igrejas protestantes só começaram a existir no século XVI.
Refere-se, sem dúvida alguma, à IGREJA CATÓLICA; é fácil demonstrá-lo.
Logo nos inícios da Igreja, os seguidores de Cristo foram designados com o nome de cristãos. Assim podiam distinguir-se dos filósofos pagãos e dos judeus ou seguidores da sinagoga. Este nome de cristãos como se sabe, já vem na própria Bíblia, e tal denominação começou em Antioquia: “em Antioquia é que foram os discípulos denominados CRISTÃOS, pela primeira vez” (At 11, 26), “Então Agripa disse a Paulo: Por pouco me não persuade a fazer-me CRISTÃO” (At 26, 28). “Se padece como CRISTÃO, não se envergonhe; mas glorifique a Deus neste nome” (1Pd 4, 16).
Aconteceu, porém que, tão logo a Igreja começou a propagar-se, começaram a aparecer os hereges, seguindo doutrinas diversas daquela que tinha sido recebida dos Apóstolos, mas tomando o nome de cristãos, pois também criam em Cristo e d’Ele se diziam discípulos. Era preciso, portanto, um novo nome para designar a verdadeira Igreja, distinguindo-a dos hereges. E desde tempos antiqüíssimos, desde os tempos dos Apóstolos, a Igreja começou a ser designada como IGREJA CATÓLICA, isto é, UNIVERSAL, a Igreja que está espalhada por toda a parte, para diferençá-la dos hereges, pertencentes às igrejinhas isoladas que existiam aqui e acolá.



70 a 107 d.C.
1. Já Santo Inácio de Antioquia, que foi contemporâneo dos Apóstolos, pois nasceu mais ou menos no ano 35 da era cristã e, segundo Eusébio de Cesaréia no seu Chrónicon, foi bispo de Antioquia, entre os anos 70 e 107, já Santo Inácio nos fala abertamente da Igreja Católica, na sua Epístola aos Esmirnenses: “Onde comparecer o Bispo, aí esteja a multidão, do mesmo modo que, onde estiver Jesus Cristo, aí está a IGREJA CATÓLICA” (Epístola aos Esmirnenses c 8, 2).
2. Outro contemporâneo dos Apóstolos foi São Policarpo, bispo de Esmirna, que nasceu no ano 69 e foi discípulo de São João Evangelista. Quando São Policarpo recebeu a palma do martírio, a Igreja de Esmirna escreveu uma carta que é assim endereçada: “A Igreja de Deus que peregrina em Esmirna à Igreja de Deus que peregrina em Filomélio e a todas as paróquias da IGREJA SANTA E CATÓLICA em todo o mundo“. Nessa mesma Epístola se fala de uma oração feita por São Policarpo, na qual ele “fez menção de todos quantos em sua vida tiveram trato com ele, pequenos e grandes, ilustres e humildes, eespecialmente de toda a IGREJA CATÓLICA, espalhada por toda a terra” (c. 8).



2º Século d. C.
3. O Fragmento Muratoriano que é uma lista feita no segundo século, dos livros do Cânon do Novo Testamento fala em livros apócrifos que “não podem ser recebidos na IGREJA CATÓLICA“.
4. São Clemente de Alexandria (também do século segundo) responde à objeção dos infiéis que perguntam: “como se pode crer, se há tanta divergência de heresias, e assim a própria verdade nos distrai e fatiga, pois outros estabelecem outros dogmas?” Depois de mostrar vários sinais pelos quais se distingue das heresias a verdadeira Igreja, assim conclui São Clemente: “Não só pela essência, mas também pela opinião, pelo princípio pela excelência, só há uma Igreja antiga e é a IGREJA CATÓLICA. Das heresias, umas se chamam pelo nome de um homem, como as que são chamadas por Valentino, Marcião e Basílides; outras, pelo lugar donde vieram, como os Peráticos; outras do povo, como a heresia dos Frígios; outras, de alguma operação, como os Encratistas; outras, de seus próprios ensino, como os Docetas e Hematistas“. (Stromata 1.7. c. 15).
3º Século d.C em diante.
5. No século III, Firmiliano, bispo de Capadócia, diz assim: “Há uma só esposa de Cristo que é a IGREJA CATÓLICA“ (Ep. De Firmiliano nº 14).
6. São Frutuoso, martirizado no ano 259, diz: “é necessário que eu tenha em mente a IGREJA CATÓLICA, difundida desde o Oriente até o Ocidente“. (Ruinart. Acta martyrum pág 192 nº 3).
7. Lactâncio, convertido ao cristianismo no ano 300, diz: “Só a IGREJA CATÓLICA é que conserva o verdadeiro culto. Esta é a fonte da verdade; do qual se alguém sair, está privado da esperança de vida e salvação eterna” (Livro 4º cap. III).
8. São Paciano de Barcelona (morto no ano 392) escreve na sua epístola a Simprônio: “Como, depois dos Apóstolos, apareceram as heresias e com nomes diversos procuram cindir e dilacerar em partes aquela que é a rainha, a pomba de Deus, não exigia um sobrenome o povo apostólico, para que se distinguisse a unidade do povo que não se corrompeu pelo erro?… Portanto, entrando por acaso hoje numa cidade populosa e encontrando marcionistas, apolinarianos, catafrígios, novacianos e outros deste gênero, que se chamam cristãos, com que sobrenome eu reconheceria a congregação de meu povo, se não se chamasse CATÓLICA? (Epísola a Simprônio nº 3). E mais adiante, na mesma epístola: “Cristão é o meu nome; CATÓLICO, o sobrenome” (idem nº 4).
9. São Cirilo de Jerusalém (do mesmo século IV) assim instruiu os catecúmenos “Se algum dia peregrinares pelas cidades, não indagues simplesmente onde está a casa do Senhor, porque também as outras seitas de ímpios e as heresias querem coonestar com o nome de casa do Senhor, as suas espeluncas; nem perguntes simplesmente onde está a igreja, mas onde está a IGREJA CATÓLICA; este é o NOME PRÓPRIO desta SANTA MÃE de todos nós, que é também a ESPOSA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO“(Instrução Catequética c. 18; nº 26).
10. Santo Agostinho (do séc V) dizia: “Deve ser seguida por nós aquela religião cristã, a comunhão daquela Igreja que é a CATÓLICA, e CATÓLICA, é chamada não só pelos seus, mas também por todos os seus inimigos” (Verdadeira religião c 7; nº 12).
11. E quando o Concílio de Constantinopla, no ano de 381, colocou, no seu Símbolo estas palavras: “Cremos na Igreja Una, Santa, CATÓLICA e Apostólica“, isto não constituía novidade alguma, pois já desde tempo antiquíssimo, se vinha recitando no Credo ou Símbolo dos Apóstolos: creio na Santa Igreja CATÓLICA.
Não são poucos os exemplos aqui expostos, nem tampouco os únicos. No entanto creio que são suficientes para provar historicamente, ou seja, por meio de citações em documentos historicamente comprovados, que a Igreja que Jesus Cristo fundou é a mesma que os apóstolos continuam até hoje em uma sucessão ininterrupta por mais de 2000 anos: a Igreja Católica.

FONTE: http://beinbetter.wordpress.com/2009/04/11/igreja-catolica-una/

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O concílio Vaticano II e os inimigos da Igreja






Pretendemos, com este artigo, estudar brevemente a forma como os inimigos da Igreja reagiram e ainda hoje reagem diante do Vaticano II.

Os inimigos da Igreja se rejubilaram com o Vaticano II

Todos os concílios ecumênicos da Igreja, de Nicéia até o Vaticano I, foram convocados para resolver problemas doutrinários e disciplinares da Igreja. E, tendo de fato condenado os erros, jamais foram amados pelos inimigos da Igreja. O Vaticano II, porém, tal como o desejou João XXIII, não condenou os erros de seu tempo, nem a heresia modernista, nem o laicismo, nem o comunismo (aliás, protegido pelo traidor e vil pacto de Metz). Esta nada honrosa peculiaridade do Vaticano II foi a causa outra: este é o único concílio da Igreja que provocou a alegria de seus inimigos.

O imprescindível livro “O derradeiro combate do demônio”, por exemplo, descreve vários exemplos de maçons e comunistas que se exultaram com o Concílio Vaticano II (http://www.devilsfinalbattle.com/port/ch6.htm).

Quando, em toda a história da Igreja, já se viu os seus inimigos se alegrarem com um concílio ecumênico? Por acaso os arianos se alegraram com os concílios de Nicéia e Constantinopla? Os nestorianos se alegraram com o concílio de Éfeso? Os monofisitas se alegraram com o concílio de Calcedônia? Os protestantes se alegraram com o concílio de Trento? Os liberais se alegraram com o concílio do Vaticano (Primeiro)? Poderíamos estender estas perguntas a todos os legítimos concílios da Igreja. Obviamente, a resposta seria negativa, pois todos os legítimos concílios da Igreja condenaram os erros ensinados pelos inimigos de Cristo.

Se o concílio Vaticano II provocou a alegria dos inimigos da Igreja, então algo de muito errado e de muito diferente dos demais, ele certamente possui. Como João XXIII declarou na sua abertura, o concílio Vaticano II não intencionava condenar nenhum erro. E não somente não condenou os erros, como se fez porta-voz do liberalismo ao defender a colegialidade, a liberdade religiosa e o ecumenismo.

Vamos tentar ajudar os idólatras do concílio a entender a questão. Suponhamos que temos dois times de futebol, entre os quais existe uma extrema rivalidade, e que estes estão se enfrentando em uma final de campeonato. Se um jogador de um dos times causa uma grande alegria para a torcida adversária, então podemos concluir que ele está jogando muito bem ou muito mal? Óbvio que está jogando mal. Quiçá tenha marcado um gol contra. De outra forma, se tivesse marcado um gol para seu próprio time, teria feito a tristeza da torcida adversária.

É óbvio demais para alguém se furtar da conclusão: se a polícia fizesse a alegria dos bandidos, não estaria cumprindo sua obrigação; se um professor é amado pelos alunos mais vagabundos, então não os está cobrando como deveria; se um fiscal for amado pelos sonegadores, então não está realizando corretamente seu trabalho. Se um concílio da Igreja faz a alegria de seus inimigos, então… É tão difícil chegar à conclusão deste raciocínio? Claro que não. Somente a paixão que cega os idólatras do Vaticano II é que os impede de entender isto.

Os inimigos da Igreja reconhecem que o Vaticano II rompeu com a Tradição

Os aguerridos defensores do Vaticano II negam, contra toda evidência, que ele tenha rompido com a Tradição da Igreja. Na maioria das vezes, estes defensores do concílio não se dão ao menor trabalho de argumentar, escondendo-se sempre atrás do falso conceito de autoridade que eles inventaram, como se pudesse existir legítima autoridade capaz de subsistir contra a verdade.

O que negam estes defensores do concílio, que se declaram católicos e gabam-se de serem os “bons mocinhos”, reconhecem até mesmo os inimigos da Igreja. O herege Hans Küng, por exemplo, reconhece que o Vaticano II introduziu um modelo protestante na Igreja Católica. A protestantização a que foram submetidos os católicos que seguem a (des)orientação conciliar é tão grande, tão inegável que até um herege do nível de Küng é obrigado a admiti-lo. O professor Orlando Fedeli, autor do artigo que destacamos, faz a pergunta: “quando até os hereges enxergam, por que alguns, que se dizem católicos, negam o visível?”

Certamente que as opiniões de nada valem se não tiverem um apoio mais firme, e ainda mais o testemunho de um herege não prova nada se for tomado sozinho. Muitas oportunidades o prof. Orlando ofereceu aos neo-conservadores para deturparem seu pensamento quando ele insistia nos tais “torpedos” de Bento XVI contra o Vaticano II. E, nesta oportunidade do comentário de Küng, também houve quem deturpasse grosseiramente o pensamento do professor por não estar ele completamente explícito no seu artigo. Já o título demonstra a deturpação: “Quando os hereges são seguidos” (http://www.veritatis.com.br/article/5300), como se o professor Orlando estive seguindo Hans Küng.

É óbvio que os católicos tradicionais não seguem o pensamento dos hereges inimigos da Igreja. A única afirmação que fazemos em comum, e que qualquer pessoa que estude o assunto sem preconceitos a favor do Vaticano II consegue enxergar, é que ele rompeu com a Tradição.

Sabendo que toda doutrina que rompe com aquilo que a Igreja sempre ensinou é falsa e contrária ao depósito da Fé que Deus se dignou nos revelar, e que todo aquele que ensinar uma doutrina diferente desta revelada deve ser excomungado (Gal 1,8), então tudo o que rompe com a Tradição é errado e somente poder causar o mal à Igreja.

Com relação ao herege, então, podemos raciocinar:

O concílio Vaticano II rompeu com a Tradição

O herege quer o mal da Igreja tradicional, em proveito de suas próprias idéias erradas

Logo, o herege reconhece a ruptura do Vaticano II, alegra-se com ela e dela faz uso em seu proveito e contra a Igreja

Já para o católico que se dedica ao estudo do situação atual, temos:

O concílio Vaticano II rompeu com a Tradição

O católico ama a Igreja, por isso combate tudo o que seja nocivo a Ela

Logo, o católico combate todas as rupturas provocadas pelo Vaticano II, que causaram e causam tanto mal à Igreja

Podemos perceber que, ao contrário da falsa acusação neo-conservadora, os católicos tradicionais não seguem os hereges. Fazemos exatamente o contrário dos hereges, combatendo-os da única forma eficaz: cortando o mal pela raiz. Portanto, o artigo que acusava o professor Orlando de retórica, ele sim é retórico.

Analisando o pensamento neo-conservador, entendemos porque, neste ponto, eles discordam tanto dos hereges quanto dos católicos:

O concílio Vaticano II é bom, perfeito, isento de erros, idêntico aos demais concílios

O que rompe com a Tradição é mau para a Igreja

Logo, o concílio Vaticano II não rompeu com a Tradição

A segunda afirmação é verdadeira, como já dissemos acima. A primeira, no entanto, é falsa e fruto da idéia pré-concebida a respeito do Vaticano II. Toma-se por verdade absoluta aquilo que não tem este valor, e que poderia com facilidade ser entendido corretamente se houvesse um cuidado em se comparar os textos do Vaticano II com o conjunto dos ensinamentos da Igreja ao longo de todos seus séculos de existência.

A partir desta premissa errada, a conclusão igualmente errada a que chegam os neo-conservadores é negada tanto pelos hereges quanto pelos católicos. A partir desta conclusão falsa os neo-conservadores tentam se colocar como defensores da Igreja, ao mesmo tempo em que tentam fazer os católicos se assemelharem aos hereges.

Do que ficou exposto, é fácil perceber que, apesar de enxergarmos o mal do Vaticano II da mesma forma que os hereges, agimos de maneira totalmente contrária a eles. E somente quem enxerga o mal pode combatê-lo. Já os neo-conservadores, devido a sua cegueira voluntária, eles sim colaboram enormemente para que os hereges possam fazer uso das más doutrinas defendidas pelo Vaticano II.

Além de ser falsa a acusação de seguirmos os hereges, também é falsa outra acusação contra o professor Orlando Fedeli. Podemos ler e reler o artigo do professor que não vamos encontrar em nenhum lugar a afirmação de que a opinião de Küng é prova irrefutável de que o Vaticano II contém erros. Esta distorção grosseira é apenas mais uma tentativa neo-conservadora de criar uma imagem ridícula dos católicos tradicionais. O que os neo-conservadores fazem é criar um espantalho e depois combatê-lo. Eles refutam a caricatura que fazem de nós, e saem cantando vitória como se fosse a nós que tivessem refutado, quando não passaram nem perto dos nosso argumentos.

A forma correta como devemos raciocinar é a seguinte: se um efeito somente pode ser produzido por uma única causa, então, quando estamos diante do efeito, podemos ter certeza de que a causa também está presente. A sabedoria popular expressou este silogismo através do provérbio “onde há fumaça, há fogo”.

Quais foram os efeitos produzidos? Os inimigos da Igreja se alegram com o Vaticano II, reconhecem que ele modificou profundamente o modelo da Igreja, depositam suas esperanças nas mudanças provocadas pelo concílio, e se utilizam muito de seus textos para defender seus erros (como veremos adiante). Poderíamos elencar outros efeitos não relacionados diretamente com os inimigos da Igreja (tema do presente artigo), como a confusão em que os católicos caíram depois do concílio, a usurpação do poder pela colegialidade, o ecumenismo desenfreado, a apostasia, o abandono do hábito, da disciplina religiosa, etc. Ora tais efeitos jamais poderiam ser produzidos por um concílio perfeitamente ortodoxo. Logo, se estes efeitos foram produzidos pelo Vaticano II, certamente ele possui algo de muito errado. “Onde há fumaça, há fogo”. O prof. Orlando certamente não deixou explícito este raciocínio por ser ele óbvio demais. Não houve, portanto, nenhuma retórica da parte tradicionalista. O que houve foi distorção da parte neo-conservadora, fazendo afirmações a partir de palavras que o professor não escreveu, e que não poderiam de forma alguma ser deduzidas de seu texto.

Já provamos que os neo-conservadores, mais uma vez, tentaram criar uma caricatura dos católicos tradicionais. Mas, afinal de contas, que valor tem a argumentação do prof. Orlando? Que importa que os hereges reconheçam que o Vaticano II rompeu com a Tradição?

Em primeiro lugar, todo herege é um acérrimo inimigo da Igreja. Se o Vaticano II não tivesse realmente introduzido um modelo liberal na Igreja, um herege como Küng jamais se alegraria com ele e jamais o citaria. Votaria contra ele o mesmo ódio que tem contra Trento ou o Vaticano I. Inclusive, neste mesmo caso citado, Küng não somente reconhece que o Vaticano II introduziu um modelo protestante na Igreja, mas também coloca suas esperanças neste modelo a fim de conter o “retorno à Idade Média” do qual ele acusa Bento XVI. Por que jamais houve um herege que pusesse suas esperanças em algum outro concílio da Igreja?

Não se trata aqui, portanto, de simples opinião de um herege. Trata-se de seu interesse perverso contra a Igreja apoiado no Vaticano II, o que faz qualquer pessoa inocente, que jamais tenha estudado a questão, parar um pouco para refletir sobre a ortodoxia deste concílio. Mesmo que a palavra de Küng não seja prova irrefutável dos erros do Vaticano II, o que aliás é muito óbvio, elas não deixam de clamar por um aprofundamento por parte de quem esteja alheio à questão do Vaticano II.

Além desta inquitante situação de um herege colocar suas esperanças em um concílio, temos também o fato de que pessoas totalmente discordantes sobre a Igreja, uns amando-a como os católicos tradicionais, outras odiando-a como os hereges, enxergam o quanto o Vaticano II modificou a Igreja. Tendo o testemunho de mais de uma fonte, já não podemos imaginar que a ruptura do Vaticano II seja uma invenção tradicionalista. Somos mais uma vez obrigados a entrar no mérito da questão, estudando com mais cuidado os textos do Vaticano II.

Em um inquérito policial, por exemplo, é importante que as testemunhas sejam independentes. Quando os depoimentos de várias delas, sem interesse no caso, convergem, há bons motivos para acreditarmos que estão dizendo a verdade. São, no mínimo, motivo para aprofundarmos a investigação. E, se as partes que estão em litígio estão de acordo em seus depoimentos, serão, em princípio, ainda maiores os motivos para acreditarmos neles, porque qualquer mentira de um estaria no sentido de prejudicar o outro, o que provocaria discordância dos depoimentos.

Ainda estudando o tema dos testemunhos insuspeitos, façamos uma analogia com o futebol. Vejamos que testemunho tem mais eloquência: depois de uma partida, à qual não assistimos, ficaríamos mais convencidos de que um time jogou bem se ouvíssimos os elogios partindo de um fanático torcedor deste time ou de um igualmente fanático torcedor do time adversário? Claro, se o torcedor de um time rival se vê constrangido a admitir a boa partida de seu adversário, isto é um forte testemunho de que ele realmente jogou bem. Para este torcedor fanático, segundo suas más paixões, seria de seu gosto denegrir o adversário. Somente uma partida brilhante do adversário o forçaria a admitir que ele jogou bem, porque as evidências seriam fortes demais.

Vejamos alguns exemplos mais eruditos do que o do futebol. Depois da Segunda Guerra Mundial, Pio XII recebeu os agradecimentos de judeus salvos do genocídio nazista. Tão evidente foi a ajuda deste papa às vítimas da perseguição que os judeus, mesmo com sua inimizade para com a Igreja Católica, foram obrigados a reconhecer o apoio de Pio XII.

Outro exemplo que li há pouco em meus estudos. Os enciclopedistas estavam imersos em uma filosofia naturalista e anti-católica. A eles interessaria, em princípio, negar os milagres da Igreja. Uma maneira seria negar a existência de todos os fatos sobrenaturais. No entanto, como destaca o Cardeal Gousset em sua obra “Theologie Dogmatique”, décima quarta edição, tomo I, páginas 84 a 87, os enciclopedistas reconhecem a existência destes fatos sobrenaturais.

Enfim, sempre que alguém a quem não interessaria admitir uma verdade, acaba por admiti-la, temos um importante testemunho a favor desta verdade.

No nosso caso, aos hereges não convém auxiliar os católicos tradicionais em seu combate contra o Vaticano II. São uma fonte completamente independente, até mesmo contrária a nós, e que também reconhecem a ruptura do Vaticano II. A diferença, como já dissemos, é que eles apóiam esta ruptura, enquanto que nós a combatemos.

Os inimigos da Igreja e os maus clérigos fazem uso do Vaticano II para defender seus erros

O assunto de nosso último artigo demonstra bem o quanto o Vaticano II é utilizado pelo clero moderno para defender suas aberrações. Pois foram exatamente os textos horríveis do Vaticano II que Dom Aldo Pagotto invocou para explicar sua atitudade de prefaciar um livro espírita. E qualquer católico liberal que queira defender o ecumenismo faz largo uso dos textos do Vaticano II. Qual outro concílio poderia ser invocado para defender o irenismo, o indiferentismo religioso? Qual? Simplesmente não há como tirar dos outros concílios nenhum texto para defender os erros que são defendidos com o auxílio dos textos do Vaticano II.

E os encontros ecumênicos e as orações em comum com os hereges, tão condenados pelo magistério pré-conciliar? O Vaticano II declarou desejável aquilo que era completamento proibido anteriormente:

Em algumas circunstâncias peculiares, como por ocasião das orações prescritas «pro unitate» em reuniões ecuménicas, é lícito e até desejável que os católicos se associem aos irmãos separados na oração. (UR 8)

E os sacramentos? Nem eles escaparam da fúria destruidora do concílio, pois ele deixou consignado em sua letra aquilo que era também completamente proibido anteriormente: a communicatio in sacris, isto é, a recepção de sacramentos conjunta entre católicos e hereges ou cismáticos:

De harmonia com estes princípios, podem ser conferidos aos Orientais que de boa fé se acham separados da Igreja católica, quando espontâneamente pedem a estão bem dispostos, os sacramentos da Penitência, Eucaristia e Unção dos enfermos. Também aos católicos é permitido pedir os mesmos sacramentos aos ministros acatólicos em cuja Igreja haja sacramentos válidos, sempre que a necessidade ou a verdadeira utilidade espiritual o aconselhar e o acesso ao sacerdote católico se torne física ou moralmente impossível.
Supostos estes mesmos princípios, permite-se, igualmente por justa causa, a communicatio nas funções sagradas, coisas e lugares entre católicos e irmãos separados orientais. (OE 27,28)

Como alguém poderia se opor aos abusos irenistas da era pós-conciliar se, por absurdo, quisesse negar a evidentíssima ruptura do concílio com todo o magistério anterior e com toda a Tradição da Igreja?

Não é sem motivos que os todos inimigos da Igreja, especialmente os clérigos de mentalidade liberal, fazem grande uso do Vaticano II. Pois é exatamente nas suas letras que se encontra toda “justificativa” para o procedimento irenista que corrói a Igreja tradicional. Seja a intenção deles destruir a Igreja, seja a de transformá-la em algo ao seu gosto, o mal que eles fazem com o apoio do Vaticano II é enorme.

Mas o mal do concílio não para no ecumenismo. O que dizer, por exemplo, daquela malfadada expressão “opção preferencial pelos pobres” que a teologia da libertação (leia-se, escravidão) utiliza como slogan? Ao contrário da Igreja Católica, que busca a evangelização e a salvação de todos, a teologia da libertação, como mascaramento da sua ideologia marxista, busca a “evangelização” dos pobres. Evangelização entre aspas, porque o que eles querem é apenas doutrinação comunista dos pobres para utilizá-los como inocentes úteis. Mas, esta expressão “evangelização dos pobres”, poderia ser encontrada no magistério legítimo da Igreja? Se, por um absurdo, por um enorme absurdo, considerássemos o Vaticano II como magistério legítimo da Igreja, idêntico aos demais concílios, a resposta seria afirmativa. Pois lemos, no final do número 5 do decreto Ad Gentes:

Continuando esta missão e explicitando através da história a missão do próprio Cristo, que foi enviado a evangelizar os pobres, a Igreja, movida pelo Espírito Santo, deve seguir o mesmo caminho de Cristo: o caminho da pobreza, da obediência, do serviço e da imolação própria até à morte, morte de que Ele saiu vencedor pela sua ressurreição. (Ad Gentes, 5).

Se a teologia da libertação fizer uso desta passagem para defender suas idéias, ela estaria abusando do que está escrito? Não. No texto do Vaticano II ficou escrito exatamente um dos lemas destes marxistas.

Pesquisando na internet, não é nada difícil encontrar o termo “evangelizar os pobres” em sites da teologia da libertação, como este, por exemplo: http://teologiaelibertacao.blogspot.com/2010/01/evangelizar-os-pobres.html. Já que chegamos a este site, é interessante notar a lista de livros indicados pelo mesmo:

Os imorais “O Príncipe”, de Maquiavel, e “Assim falou Zaratustra”, de Friedrich Nietzsche; “A ética protestante e o espírito do capitalismo” de Max Weber; “Ensaio sobre a cegueira” do ateu José Saramago; “Experimentar Deus”, do inimigo da Igreja Leonardo Boff; para provar a “ortodoxia” da TL, “Teologia do pluralismo religioso, para uma leitura pluralista do cristianismo” (José Maria Vigil); e, como o diabo não consegue mesmo esconder os chifres, há até livros fundamentais do comunismo: Manifesto do Partido Comunista (Marx & Engels) e O Estado e a Revolução (V.I. Lenin).

No meio de um coquetel tão indigesto como este, haveria espaço para algum documento realmente católico? Poderia haver a indicação de um concílio da Igreja? Só se for o Vaticano II que, de fato, está lá indicado, em sua edição pela Paulus, “Documentos do Concílio Vaticano II”. Por que será que a leitura do Vaticano II pode ser indicada pelos inimigos da Igreja? Por que nenhum outro concílio recebe esta “honra”?

Qualquer pessoa de boa vontade entende isso. O Vaticano II é “remédio” para doente que não quer sarar. O magistério legítimo da Igreja jamais seria recomendado pelos seus inimigos. Já o Vaticano II o é. Prestem bastante atenção: o Vaticano II não somente é citado como até mesmo recomendado pelos inimigos infiltrados na Igreja, junto com Lenin, Marx, Nietzsche, Saramago et caterva…

Que outro concílio da Igreja é tão largamente utilizado para defender idéias anti-católicas? Quando é que um concílio como o de Trento ou do Vaticano (Primeiro) seria recomendado pelos inimigos da Igreja?

Conclusão

Como pode alguém não perceber que “onde há fumaça, há fogo”? Tudo o que citamos não são provas cabais, mas são evidências claríssimas de que algo de muitíssimo errado há sim com o Vaticano II. Diante de tantas evidências, ninguém tem o direito de repetir cegamente que o Vaticano II é um concílio idêntico aos demais. Todos temos a obrigação moral de estudarmos mais a fundo a questão antes de de nos pronunciarmos. É isto o que temos feito neste blog (muitas vezes aprofundando o raciocínio já iniciado por outros numerosos trabalhos, que não faltam àqueles que tem boa vontade de estudar o assunto), comparando os textos do Vaticano II com o magistério anterior a ele, os escritos dos santos, a doutrina católica, as Sagradas Escrituras. E o que encontramos é uma infinidade de contradições. Estas contradições sim, são provas irrefutáveis de que o concílio rompeu com a Tradição da Igreja. Uma ruptura enorme, inegável e que explica todo o caos em que vivemos nesta “doce primavera” pós-conciliar.

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PS: os comentários permanecem fechados até que terminemos a série sobre a credibilidade do Vaticano II.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A NOVA MISSA EXISTE?! É "VIRTUAL"?!

Acabo de ler a caixa de comentários do popular site Fratres In Unum e fico com a convicção de que ali estão resumidas várias posições relativamente à Missa tradicional e à nova missa. Tenho dificuldade em dizer "relativamente à Missa tradicional e à nova missa", pois para ser mais justo teria de dizer de outra forma, mas dizendo da outra forma não seria certamente entendido pela maioria dos leitores. Acontece que a maioria dos leitores está acostumado a ler e a conversar sobre o problema partindo de nomes e conceitos que não provêem da observação da realidade em si mas mas antes de uma interpretação divulgada e com cunho de autoridade. Ou seja, o que se confronta não é a realidade mas sim o que se diz dela.

O "abuso litúrgico" é um desses artifícios que obriga ao engano a quem o usa. Um abuso contra a liturgia é tudo menos litúrgico, pelo que seria mais claro "abuso anti-litúrgico". Assim temos visto tanta gente dizer que o problema relativo à nova missa é haverem "abusos litúrgicos", pois se antes os chamassem "abusos anti-litúrgicos" ficariam "desimpedidos" para acharem que o problema na nova missa é na verdade litúrgico (em si mesmo, portanto, o missal). O artifício enganador não pode ser obra de Deus e tem servido como fusível queimado no circuito.

Na tal caixa de comentários dizia alguém que o problema da nova missa são os "abusos litúrgicos", portanto, traduzindo, são os abusos anti-litúrgicos. Contudo tais abusos não costumam existir senão na nova missa, o que é caso para perguntar se eles não são até produto dela. Como sabemos, a nova missa é uma fabricação que excluiu de si os sinais da presença real de Nosso Senhor, a transubstanciação, e o sacerdócio da Ordem, portanto se há realmente algo claramente e estruturalmente abusivo é a própria missa nova, e é ela que fomenta assim os tais abusos anti-litúrgicos, pois ela é anti-litúrgica. Em suma, ela é o "abuso litúrgico" materializado preservado e mantido por culpabilização dos que são hoje acusados de cometerem "abusos litúrgicos".


Desculpem a frontalidade e ser tão resumido. Mas não vejo melhor coisa que começar a chamar as coisas por nome adequados em vez de usarmos os nomes para tapar as realidades!

A nova missa, obrigatoriamente, implica um abuso anti-católico, para evitar dizer "abuso anti-teológico". Seria complicado dizer já "anti-teológico" porque existem outras teologias não católicas. Sabendo que 6 pastores protestantes estão implicados na invenção da nova missa, podemos ter a certeza qual é a via teológica que pode estar implicada na nova missa, tanto mais que são justamente os pontos de diferença entre a teologia católica e a protestante que foram eliminados da nova missa: presença real, sacerdócio da Ordem, principalmente. Contudo, como católicos, sabemos que as divergências doutrinais protestantes são heréticas, pelo que havemos de concluir que a nova missa é heretizante (protestantizante), e como se trata de uma falsa doutrina o abuso é então "abuso anti-teológico".

É então católica a nova missa? Impossível, ela é um abuso contra a missa católica, portanto nem pode ser chamada de "nova missa" entre nós por não ser nossa, nem sequer "forma ordinária" do Rito Romano, pois desfaz no Rito Romano codificado por S. Pio V definitivamente (ou seja, o que está codificado é a garantia do Rito Romano, e tudo o que lhe seja diminuído incorre certamente na ira divina). É neste momento que se costuma levantar alguém com a bandeira da autoridade, pelos visto o único "argumento" que se atreve. Ora, ninguém tem dúvida que o Papa promulgou a nova missa como se fora católica, mas um Papa não tem poder de promulgar como católico algo que é na verdade anti-católico e que, como tal, não pode obrigar a Santa Igreja. Eis que é este o momento em que se costuma levantar alguém com a outra bandeira da autoridade ainda maior: que o Papa é guiado sempre pelo Espírito Santo. Este sim é um assunto fundamental que deveria estar a ser mais abordado mas que, aqui para o caso, bastará dizer que o Espírito Santo não se engana nem nos engana orientando a Igreja num sentido e depois noutro (daqui costumam nascer 3 posições: uns dizem que então o Papa Paulo VI não era Papa, outros dizem que o Papa não se enganou e que então o Espírito Santo mudou de ideias e inspirou a aberrante missa nova, e outros dizem que Paulo VI era realmente Papa e que a sua missa não é da Igreja e que a sua promulgação não afecta a Igreja por estar em contra da Santa Doutrina - esta última é a minha opinião).

A dita caixa de comentários apresenta uma nova realidade: sacerdotes modernistas que aderem à Missa tradicional da Santa Igreja romana. Não se olha isso com maus olhos, estranhamente. Um sacerdote que não encontra na nova missa... (o artigo terá continuação amanhã neste mesmo ponto do texto)

sábado, 17 de dezembro de 2011

A Canção Nova em seu contexto

Os carismáticos possuem um grande número de frases prontas que eles apresentam logo que alguém tem a “extrema ousadia” de criticar o movimento ao qual eles pertencem. Uma destas frases é a famosa “vocês estão citando fatos fora do contexto”. Pois bem, resolvi fazer um breve, muito breve, apanhado dos fatos e ditos que constituem o contexto da Canção Nova. O trabalho está longe de ser exaustivo. Na realidade, foi apenas um voo de pássaro sobre os fatos que me vieram à memória. No entanto, creio que será suficiente para mostrar que as nossas críticas não estão fora de contexto. Pelo contrário, o conjunto da obra da RC”C” só vem a confirmar o quanto ela é um descaminho para os católicos.

Profanações

Para começar sem rodeios, cito logo a profanação ao Santíssimo Sacramento em que os carismáticos dançavam ao Seu redor, e depois, com o padre mesmo segurando o ostensório e agitando-O como se se tratasse de um objeto qualquer. Cenas que ofendem profundamento o sentimento católico, tratando o Santíssimo Sacramento com total irreverência.

Os carismáticos em geral tentam justificar as danças nas suas missas alegando que os judeus dançavam em torno da Arca. Acontece que a Santa Missa não é a comemoração de nenhuma passagem do Antigo Testamento, mas sim a renovação do Sacrifício do Calvário. Qual era a atitude que tinham a Virgem Maria, São João e as demais pessoas piedosas ao pé da Santa Cruz? A nossa atitude na Santa Missa, portanto, deve ser de silêncio, reverência, adoração. O que que os carismáticos fazem é pura profanação.

Os insistentes pedidos de contribuição

A Canção Nova não vende propagandas e, portanto, depende das doações dos sócios para manter-se. Não vamos questionar a opção deles. No entanto, existe diversas formas de se pedir. E a forma como eles fazem é através de uma verdadeira lavagem cerebral, com repetições exaustivas e apelos emocionais. Parece que até nisto eles copiaram os pentecostais, ao criar um clima em que o fiel se sente constrangido a colaborar financeiramente.

Acrescente-se a isto a consideração de que eles não pedem apenas pequenos valores. A propaganda deles pede até doações em ouro! E o pior, no mesmo momento em que estão pedindo aos sócios até o dente de ouro de seus parentes falecidos, eles riem, em uma atitude de total desrespeito. Como se pensassem: “já bateu mesmo as botas, então entrega logo o ouro, seu trouxa”.

A política, ou melhor, a politicagem da Canção Nova

É de conhecimento geral no Brasil as polêmicas envolvendo a Canção Nova e seu favorecimento a partidos com ideologia de esquerda. Não vou falar nada de política partidária, porque este blog é religioso e não político. Não tomo aqui a defesa de nenhum partido político, mas tão somente da moral católica. E esta moral tem sido pisoteada pela Canção Nova ao permitir que políticos com total compromisso com a ideologia comunista possuíssem programas em sua grade.

Em outubro de 2010 o padre José Augusto foi repreendido pela Canção Nova quando defendeu a moral católica, sob o argumento de que estava se intrometendo em política. Mas os políticos de esquerda somente perderam seus programas nesta rede de televisão devido aos protestos dos católicos que levantaram sua voz contra esta violação da doutrina e da moral da Igreja. O que demonstra que a coerência não é o forte desta rede que se faz passar por católica.

As doutrinas ensinadas pelos expoentes da Canção Nova

Ao tratarmos dos expoentes da Canção Nova, deixaremos de lado as questões morais, como, por exemplo, a do Eto, protagonista dos fatos comentados acima sobre a política. Vamos nos concentrar sobre as doutrinas, porque assim demonstramos que não se trata apenas de má conduta pessoal, mas sim de questão mais grave. Pois, expondo a má doutrina dos grandes nomes da Canção Nova, demonstramos que os seus maus frutos não são algo apenas acidental, mas que derivam da própria árvore.

Jonas Abib, o fundador da “obra”, afirma em um de seus livrecos, como denunciara o professor Orlando Fedeli, que “a primeira necessidade de um cristão é ter a certeza da sua salvação” (Padre Jonas Abib, A Bíblia foi escrita para você, Ed. Loyola, 1993, pg 16). Ora, a certeza da salvação é doutrina protestante, e não católica. Além disso, como já enfatizava o professor seguindo o catecismo, ter a presunção da salvação é um pecado contra o Espírito Santo.

O mesmo “mau senhor” Jonas Abib, em um momento de empolgação, deixou cair a máscara de católica que a RC”C” cria para si mesma. Exultando de alegria, o padre rccista afirmou que os pentecostais são “lindos e santos”. Ora, os pentecostais são exatamente a raiz da qual nasceu a RC”C”, que é a sua transposição para “dentro” da Igreja (dentro dos limites visíveis, porque dentro da alma da Igreja não pode haver heresia nenhuma). E quem são estes pentecostais? São os protestantes mais agressivos contra a Igreja Católica! São os que mais insultam a Igreja, os que mais Lhe roubam os filhos através de um proselitismo agressivo. Na deturpada linguagem liberal, o elogio de Jonas Abib aos pentecostais é chamado ecumenismo. Mas, na linguagem comum, que não abandonou o bom senso, isto chama-se simplesmente traição.

Felipe Aquino, que em alguns aspectos parece mais assentado que os demais, não deixa de falar enormes absurdos contra a doutrina católica. Certa vez, disse que o mandamento da Igreja de se abster de carne em determinadas datas é opcional. Um “mandamento opcional”, coisa que só cabe na cabeça de alguém que aceita como normais as contradições do Vaticano II. Pior do que a contradição é o fato de que católicos estejam sendo induzidos a não obedecer um mandamento da Igreja.

De outra feita, ele afirmou que “magia é coisa inocente”. As severas proibições que Deus lançou contra o recurso à magia são o quê? Implicância?

Para quem diz que magia é coisa inocente, defender Harry Potter também não custa nada. E ele encontra até a “autoridade do Vaticano” a favor do “bruxinho inocente”. Quando se trata de defender suas idéias, a opinião de qualquer clérigo vira “autoridade”.

Desconhecendo a austeridade e seriedade da Igreja Católica, a RC”C” busca muito a satisfação dos sentidos. Não tendo a profundidade doutrinal e espiritual do Catolicismo, o carismatismo busca outros meios de atrair as pessoas. O finado Pe. Léo atraía as pessoas através do humor. Não que sejamos contra a felicidade ou o humor sadio, mas devemos afirmar sem medo que o que fazia padre Léo é censurável, porque fazia suas piadas tomando temas sagrados. O Catecismo nos ensina claramente que é pecado contra o segundo mandamento fazer sátiras a partir de textos da Sagrada Escritura.

Como este artigo não pretende ser exaustivo, o tombo foi tão rápido que já atingimos o fundo do poço. Que não pode ser outro senão Fábio de Melo. Este padre acredita na evolução do dogma; afirma que a Igreja não tem autoridade para condenar; junto com seu colega, Pe. Joãozinho (não vamos nem falar dele, já basta um), tece inúmeros elogios às seitas protestantes mais anticatólicas que existem; elogia o arqui-herege Teilhard de Chardin, sacerdote apóstata, amante de sua própria sobrinha, que chamou Santo Agostinho de “infeliz”, etc.

Ufa! Vamos parar um pouquinho para respirar? Tem mais, vamos continuar.

A Igreja Católica já condenou o socialismo. No entanto, para Fábio de Melo, “a proposta de Jesus é socialista”!

Mas o auge mesmo dos absurdos de Fábio de Melo foi a sua negação de dogmas como a ressurreição de Cristo e a presença real na Eucaristia, e a afirmação de que ela é um “jantar entre amigos”. Todas estas doutrinas contrárias à Fé católica estão escritas no livro “Cartas entre amigos”, e foram denunciadas pelo excelente blog Adversus Haereses.

Em vez de simplesmente professar a Fé católica, que é obrigação de todo aquele que quer ser católico, e ainda mais dele que é padre, Fábio de Melo se complicou cada vez mais e mais tentando se justificar, até chegarmos ao artigo do professor Orlando Fedeli que, de tão claro, acabou com as esperanças do carismático.

Este episódio teve cenas memoráveis. Depois de ter se envolvido na defesa de seu amigo Fabio de Melo, Joãozinho percebeu que não havia como continuar, e abanou-o dizendo “ele que se defenda”. Toda vez que lembro disso me vem à cabeça aquela música “amigo é coisa para se guardar do lado esquerdo do peito”…

A raiz dos males da Canção Nova

Todos estes fatos e doutrinas contrárias à moral e à Fé católicas nos dão uma idéia do que é a Canção Nova. Importante é perceber que não são fatos isolados. Portanto, quando um carismático, que não aceita críticas, nos acusar de estarmos citando fatos ou palavras fora do contexto, convidemo-lo a estudar o verdadeiro contexto em que a Canção Nova se encontra.

Mais do que isso, convidemos os carismáticos a conhecer o contexto da RC”C” como um todo, desde seu início, que não foi dentro da Igreja Católica, e sim no protestantismo. Passemos a demonstrar que o “batismo no Espírito” não é uma doutrina católica, mas tão somente uma interpretação abusiva de um trecho da Sagrada Escritura, resultado de um livre exame, que não tem nenhum fundamento na Tradição nem no Magistério. É provável que o carismático tente defender o “batismo no Espírito”, talvez tentando confundi-lo com o sacramento da Crisma. Mas também é fácil demonstrar que isto não é verdade.

A discussão vai longe, porque toda heresia tenta se disfarçar quando é descoberta. Mas, pelo menos, cumprimos nossa obrigação de alertar as pessoas de que a RC”C” não está de acordo com a doutrina da Igreja Católica, e de que é a RC”C” a raiz dos males que atingem todos os carismáticos. Exatamente quando colocamos as coisas em seu devido contexto, é que percebemos que a RC”C”, e todos seus expoentes, estão em contradição com o Catolicismo, e isto como conseqüência lógica de seus princípios protestantes.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Mensagem do Papa São Gregório Magno à RCC





Para os que pensam ter o dom das línguas, mas que perderam o dom de ouvir
São Gregório Magno, foi Papa no final do século VI. Foi um dos maiores Papas da Igreja. Em um de seus sermões, ele tratou dos pretensos carismas, e o que ele disse então responde perfeitamente às pretensões do falso misticismo da RCC de hoje em dia.
Este sermão, foi feito por esse santo Papa, no dia da Ascenção de Nosso Senhor Jesus Cristo, em 24 de Maio de 591, na basílica de Sâo Pedro, comentando o texto do Evangelho de São Marcos (XVI, 15-20).
Ele será bem útil àqueles que, sendo humildes, amarem mais terem ouvidos para ouvir do que pretenderem ter línguas estranhas para falar.
Ouçamos, pois, São Gregório:
***
Eis os sinais que acompanharão aqueles que terão acreditado: em meu nome, eles expulsarão os demônios, eles falarão em línguas novas, eles pegarão em serpentes, e se tiverem bebido algum veneno mortal, ele não lhes fará nenhum mal. Eles imporão suas mãos aos doentes e estes serão curados” (São Marcos, XVI,16).
Será que, meus caros irmãos, pelo fato de que vós não fazeis nenhum destes milagres, é sinal de que vós não tendes nenhuma fé?
Estes sinais foram necessários no começo da Igreja. Para que a Fé crescesse, era preciso nutri-la com milagres. Também nós, quando nós plantamos árvores, nós as regamos até que as vemos bem implantadas na terra. Uma vez que elas se enraizaram, cessamos de regá-las.
Eis porque São Paulo dizia:”O dom das línguas é um milagre não para os fiéis, mas para os infiéis” (I Cor, XIV,22).
Sobre esses sinais e esses poderes, temos nós que fazer observações mais precisas?
A Santa Igreja, faz todo dia, espiritualmente, o que ela realizava então nos corpos, por meio dos Apóstolos. Porque, quando os seus padres, pela graça do exorcismo, impõem as mãos sobre os que crêem, e proibem aos espíritos malignos de habitar sua alma, faz outra coisa que expulsar os demônios?
Todos esses fiéis que abandonam o linguajar mundano de sua vida passada, cantam os santos mistérios, proclamam com todas as suas forças os louvores e o poder de seu Criador, fazem eles outra coisa que falar em línguas novas?
Aqueles que, por sua exortação ao bem, extraem do coração dos outros a maldade, agarram serpentes.
Os que ouvem maus conselhos sem, de modo algum, se deixar arrastar por eles a agir mal, bebem uma bebida mortal, sem que ela lhes faça mal algum.
Aqueles que todas a vezes que vêem seu próximo enfraquecer, para fazer o bem, e o ajudam com tudo o que podem, fortificam, pelo exemplo de suas ações, aqueles cuja vida vacila, que fazem eles senão impor suas mãos aos doentes, a fim de que recobrem a saúde?
Estes milagres são tanto maiores pelo fato de serem espirituais, são tanto maiores porque repõem de pé, não os corpos, mas as almas.
Também vós, irmãos caríssimos, realizais, com a ajuda de Deus, tais milagres, vós os realizais, se quiserdes.
Pelos milagres exteriores não se pode obter a vida. Esses milagres corporais, por vezes, manifestam a santidade.Eles não criam a santidade.
Os milagres espirituais agem na alma.Eles não manifestam uma vida virtuosa. Eles fazem vida virtuosa.
Também os maus podem realizar aqueles milagres materiais. Mas os milagres espirituais só os bons podem fazê-los.
É por isso que a Verdade diz, de certas pessoas:
“Muitos me dirão, naquele dia: “Senhor, Senhor, não foi em teu nome que nós profetizamos, que nós expulsamos os demônios e que realizamos muitos prodígios? E Eu lhes direi:”Eu não vos conheço. Afastai-vos de Mim, vós que fazeis o mal” (São mateus VII, 22-23).
Não desejeis, ó irmãos caríssimos, fazer os milagres que podem ser comuns também aos réprobos,, mas desejai esses milagres da caridade e do amor fraterno dos quais acabamos de falar: eles são tanto mais seguros pelo fato de que são escondidos, e porque acharão, junto a Deus, uma recompensa tanto mais bela quanto eles dão menor glória diante dos homens”(São Gregório Magno, Papa, Sermões sobre o Evangelho, Livro II, Les éditions du Cerf, Paris, 2008, volume II, pp. 205 a 209).
***
Eis o que nos ensina São Gregório Magno, Papa, prevenindo-nos contra o pretender possuir imprudentemente os dons e carismas extraordinários do Espirito Santo.
E este santo Doutor da Igreja nos previne ainda contra os que pretendem que se tornem comuns a todos, os carismas e dons que o Espírto Santo dá extraordinaraiamente apenas a alguns, que ele escolhe sem precisar que se lhes ensine trejeitos que imitem os verdadeiros dons, que são gratuitos, e não fruto de uma técnica humana.
Quem tiver ouvidos para ouvir, que ouça. E que toda língua pretensiosa e imprudente se cale.
Sâo Paulo, 17 de julho de 2009.
Orkando Fedeli


Para citar este texto:
Orlando Fedeli - "Mensagem do Papa São Gregório Magno à RCC"
MONTFORT Associação Cultural
http://www.montfort.org.br/index.php?secao=veritas&subsecao=religiao&artigo=msg_sao_gregorio_rcc&lang=bra
Online, 14/12/2011 às 21:03h

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Fora da Madre Igreja não há Salvação!




Concílio de Florença (1438-1445): "Firmemente crê, professa e predica que ninguém que não esteja dentro da Igreja Católica, não somente os pagãos, mas também, judeus, os hereges e os cismáticos, não poderão participar da vida eterna e irão para o fogo eterno que está preparado para o diabo e seus anjos, a não ser que antes de sua morte se unirem a Ela(...).

São Cipriano (séc. III): "Não há salvação fora da Igreja".

Credo de Sa nto Atanásio (séc. IV), oficial da Igreja Católica: " Todo aquele queira se salvar, antes de tudo é preciso que mantenha a fé católica; e aquele que não a guardar íntegra e inviolada, sem dúvida perecerá para sempre (...) está é a fé católica e aquele que não crer fiel e firmemente, não poderá se salvar".

Papa Inocêncio III (1198-1216): "De coração cremos e com a boca confessamos uma só Igreja, que não de hereges, só a Santa, Romana, Católica e Apostólica, fora da qual cremos que ninguém se salva".

IV Concílio de Latrão(1215), infalível, Canon I: "...Há apenas uma Igreja universal dos fiéis, fora da qual absolutamente ninguém é salvo...". Canon III: "Nós excomungamos e anatematizamos toda heresia erguida contra a santa, ortodoxa e Católica fé sobre a qual nós, acima, explanamos...".

Papa Bonifácio VIII (1294-1303): "Por apego da fé, estamos obrigados a crer e manter que há uma só e Santa Igreja Católica e a mesma apostólica e nós firmemente cremos e simplemente a confessamos e fora dela não há salvação nem perdão dos pecados (...) Romano Pontífice, o declaramos, o decidimos, definimos e pronunciamos como de toda necessidade de salvação para toda criatura humana.

Papa Bonifácio VIII (1294-1303): "Por apego da fé, estamos obrigados a crer e manter que há uma só e Santa Igreja Católica e a mesma apostólica e nós firmemente cremos e simplemente a confessamos e fora dela não há salvação nem perdão dos pecados (...) Romano Pontífice, o declaramos, o decidimos, definimos e pronunciamos como de toda necessidade de salvação para toda criatura humana.

Papa Benedito IV (1740-1758): "Esta fé da Igreja Católica, fora da qual ninguém pode se salvar...".

Papa Gregório XVI (1831-1846), Mirari Vos: "Outra causa que tem acarretado muitos dos males que afligem a Igreja é o indiferentismo, ou seja, aquela perversa teoria espalhada por toda a parte, graças aos enganos dos ímpios e que ensina poder-se conseguir a vida eterna em qualquer religião, contanto que se amolde à norma do reto e honesto. Podeis com facilidade, patentear à vossa grei esse erro tão execrável, dizendo o Apóstolo que há um só Deus, uma só fé e um só batismo (Ef. 4,5): entendam, portanto os que pensam poder-se ir de todas as partes ao Porto da Salvação que, segundo a sentença do Salvador, eles estão contra Cristo, já que não estão com Cristo(Luc. 11,23) e os que não colhem com Cristo dispersam miseravelmente, pelo que perecerão infalivelmente os que não tiverem a fé católica e não a guardarem íntegra e sem mancha(Simb. Sancti Athanasii).(...) Desta fonte lodosa do indiferentismo promana aquela sentença absurda e errônea, digo melhor disparate, que afirma e que defende a liberdade de consciência. Esse erro corrupto que abre alas, escudado na imoderada liberdade de opiniões que, para confusão das coisas sagradas e civis, se estende por toda parte, chegando a imprudência de alguém asseverar que dela resulta grande proveito para a causa da religião. Que morte pior há para a alma do que a liberdade do erro?, dizia Santo Agostinho (Ep. 166)".

Teses condenadas, pelo Papa Pio IX (1846-1878), no Syllabus:

15a "É livre a qualquer um abraçar o professar aquela religião que ele, guiado pela luz da razão, julgar verdadeira".

16a "No culto de qualquer religião podem os homens achar o caminho da salvação e alcançar a mesma eterna salvação"..

17a "Pelo menos deve-se esperar bem da salvação eterna daqueles todos que não vivem na verdadeira Igreja de Cristo".

18a "O protestantismo não é senão outra forma da verdadeira religião cristã na qual se pode agradar a Deus do mesmo modo que na Igreja Católica".

21a "A Igreja não tem poder para definir dogmaticamente que a religião da Igreja Católica é a única religião verdadeira"

"Catecismo da Doutrina Cristã", voz infalível do ensinamento dos Papas e dos Concílios:

149- Que é a Igreja Católica?
A Igreja Católica é a sociedade ou reunião de todas as pessoas batizadas que, vivendo na terra, professam a mesma fé e a mesma lei de Cristo, participam dos mesmos sacramentos, e obedecem aos legítimos Pastores, principalmente ao Romano Pontífice.

153- Então não pertencem à Igreja de Jesus Cristo as sociedades de pessoas batizadas que não reconhecem o Romano Pontifice por seu chefe?
Todos os que não reconhecem o Romano Pontifice por seu chefe , não pertencem à Igreja de Jesus Cristo.

156- Não poderia haver mais de uma Igreja?
Não pode haver mais de uma Igreja, porque, assim com há um só Deus, uma só fé e um só Batismo, assim também não há nem pode haver senão uma só Igreja verdadeira.

168- Pode alguém salvar-se fora da Igreja Católica, Apostólica, Romana?
Não. Fora da Igreja Católica, Apostólica, Romana, ninguém pode salvar-se, como ninguém pôde salvar-se do dilúvio fora da arca de Noé, que era figura desta Igreja.

Ou, ainda em outro documento, São Pio X, condenando, as teses modernistas: "Toda religião, não excetuada sequer a dos idólatras, deve ser tida por verdadeira(...). E os modernistas de fato não negam, ao contrário, concedem, uns confusa, e outros manifestamente, que todas as religiões são verdadeiras(...). Quando muito, no conflito entre as diversas religiões, os modernistas poderão sustentar que a Católica tem mais verdade, porque é mais viva e merece mais o título de Cristã, porque mais completamente corresponde o título de Cristã, porque mais completamente corresponde às origens do cristianismo".


"Tolerar igualmente todas as religiões é o mesmo que ateísmo" (Papa Leão XIII, Immortale Dei).