Oração de Santa Gertrudes

Nosso Senhor disse a Santa Gertrudes, a Grande, que a seguinte oração libertaria 1000 almas do purgatório cada vez que a mesma fosse rezada. Esta oração foi extensiva também a pecadores ainda em vida.
aa
Eterno Pai, Ofereço-Vos o Preciosíssimo Sangue de Vosso Divino Filho Jesus, em união com todas as Missas que hoje são celebradas em todo o mundo; por todas as Santas almas do purgatório, pelos pecadores de todos os lugares, pelos pecadores de toda a Igreja, pelos de minha casa e de meus vizinhos. Amém.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

QUANDO O PAPA RECORREU, MARIA SS. O ATENDEU EM FÁTIMA


Quem se dispõe a perscrutar os eventos de Fátima, deve saber que um sinal sobrenatural só pode vir expresso na linguagem das Escrituras e da Tradição, pela qual é o desígnio divino a dirigir os eventos do mundo como a órbita do universo. Nesta linguagem está a chave da autenticidade e da compreensão de todo sinal celeste. Apuremos então a mente na linguagem cristã em que são cifrados tanto os eventos portentosos como os singelos. Nada é fortuito na História e nada na vida da Igreja escapa à solicitude divina. Reconheçamos o motivo próximo das aparições de Fátima para entender a manifestação do amor divino, chave de todo saber. Quando em 1917 os horrores da la Grande Guerra provocavam rios de sangue e de lágrimas sem que se pudesse prever o seu fim, o papa Bento XV invocou com toda a Igreja a intercessão de Maria Santíssima pela paz. Eis os termos da carta ao secretário de Estado, cardeal Gasparri, com as disposições para que toda a Igreja invocasse a Rainha da paz nas suas orações mais freqüentes: “Rainha da Paz… Para tal fim, se eleve a Jesus mais freqüente, humilde e confiante, especialmente no mês dedicado a Seu Santíssimo Coração, a oração da miserável família humana para suplicar-Lhe o fim deste terrível flagelo. Purifique-se cada um com maior freqüência no lavabo da confissão sacramental, e ao amantíssimo Coração de Jesus ofereça com afetuosa insistência as suas súplicas. E uma vez que todas as graças que o Autor de todo o bem se digna conceder aos pobres descendentes de Adão provêm, por amoroso conselho de Sua Divina Providência, pelas mãos da Virgem Santíssima, nós queremos que seja dirigido à Grande Mãe de Deus nessa hora horrível, mais que nunca o vivo e confiante pedido de seus filhos aflitos. Encarregamos portanto a Vós, Sr. Cardeal, de fazer conhecer a todos os bispos do mundo o nosso desejo ardente que se recorra ao Coração de Jesus, Trono de graças, por meio de Maria. Com esse propósito ordenamos que, desde o dia primeiro do próximo mês de junho, fique inserida na Ladainha de Loreto a invocação Regina pacis, ora pro nobis. “Eleve-se portanto a Maria, que é Mãe de misericórdia e onipotente pela graça, de cada canto da terra, dos templos majestosos como das pequenas capelas, dos palácios e ricas mansões dos grandes como dos mais pobres casebres onde se aloja uma alma fiel dos campos e mares ensangüentados, a piedosa e devota invocação e leve a Ela o angustioso grito das mães e esposas, o gemido dos meninos inocentes, o suspiro de todos os nobres corações: possa mover a Sua amável e muito benigna solicitude a obter para o mundo desvairado a aspirada paz, e possa lembrar depois aos séculos futuros a eficácia de Sua intercessão e a grandeza do benefício por Ela obtido a Seus filhos.”[3] A carta é de 5 de maio de 1917. Oito dias depois, 13 de maio, na Cova da Iria em Fátima, Maria Santíssima aparecia, qual arco-íris da paz e da graça, para mostrar aos homens o caminho da verdadeira paz neste mundo e da salvação eterna no outro.

 De início este evento extraordinário ficou circunscrito à região, mas com o passar dos dias começou “uma concorrência assombrosa de peregrinos incomparavelmente superior a Lourdes na época das aparições e apesar da dificuldade de acesso” (Novos Documentos de Fátima, Pe. A. M. Martins, Porto, 1984, sigla NDc., p. 95). A testemunhar e registrar os eventos foi o cônego dr. Manuel Nunes Formigão, laureado em Teologia e Direito Canônico pela Universidade Gregoriana. Pelos seus apontamentos, dia 13 de julho estiveram na Cova da Iria de4 a5 mil pessoas, em agosto de15 a18 mil, em setembro de25 a30 mil (NDc. p. 362, 366, 374). É importante notar que já das primeiras aparições sabia-se terem os pastorzinhos recebido um segredo. Isto despertou grande interesse até no prefeito maçom de Vila Nova de Ourém, que no dia 13 de agosto foi a Fátima e levou a menina Lúcia ao pároco P. Ferreira a fim de que lhe revelasse a mensagem celeste. Diante da resistência o prefeito, enganando todos, levou as três crianças a Ourém onde, ameaçando-as de morte, tentou ainda obter sem êxito a confissão do segredo recebido de Nossa Senhora. Como se vê, já no início, interessaram-se mais pela mensagem de Fátima autoridades anti-clericais do que as eclesiásticas. Estas chegaram a ver nesses eventos mais motivo de embaraço do que uma ajuda providencial para a Igreja. No dia 13 de outubro de 1917, para o qual Nossa Senhora anunciara um grande milagre afim de que todos pudessem crer, havia cerca de 70 mil pessoas a testemunhar o evento. Este era esperado até na França, segundo carta publicada (NDc. p. 23, 24). Escrevia o P. Ferreira de Lacerda: “Raro tem sido o jornal português, quer diário, quer semanário, católico, independente ou livre pensador, que não tenha referido aos acontecimentos da Fátima e muito principalmente ao fenômeno solar.” (NDc. p. 65) Tal notícia dá idéia da dimensão e universalidade do evento apesar dos obstáculos criados pela autoridade civil e do silêncio da autoridade eclesiástica. Consideremos a propósito duas questões: 1) se para a fé católica é plausível que ao papa atenda uma intervenção sobrenatural; 2) se, neste caso, o evento de Fátima é resposta oportuna para o recurso de Bento XV e o que aconteceu em seguida. Satisfeitos estes pontos o que esperar se essa hierarquia da Igreja ignorar tal resposta? Em primeiro lugar é preciso dizer que a Igreja ensina como verdade de fé que a Revelação concluiu-se com a morte do último apóstolo. Portanto, nenhuma mensagem sobrenatural vem acrescentar algo à Revelação. A mesma Revelação, porém, é intervenção de Deus na ordem natural pela encarnação da Segunda Pessoa da Santíssima Trindade; o apogeu da longa série de intervenções sobrenaturais em favor da preparação desse supremo evento. Depois de Sua Vida, Paixão e Morte, o Verbo de Deus encarnado deixou no mundo a Sua Igreja, sinal visível do Seu poder de Senhor da História. A Ela e ao seu pastor foram dados poderes de ligar e desligar, além da promessa aos fiéis de que se pedissem ao Pai em nome de Jesus seriam atendidos.

 A fé, a esperança e a caridade na Igreja exprimem-se na oração e no Santo Sacrifício, que são pedidos de intervenção divina em qualquer tempo. A resposta sobrenatural às súplicas da Igreja segue os desígnios de Deus que dirige os eventos, e acima de qualquer entendimento humano envia profetas quando estes se tornam necessários. A razão por que foram enviados serão os próprios fatos que nos revelarão cedo ou tarde. Em Fátima foi enviada Maria, a mesma Mãe de Deus para transmitir uma mensagem profética. Fato que indica uma profecia para um estado de necessidade extrema. Tratava-se das duas grandes guerras para a destruição da Cristandade. O Papa Bento XV recorreu ao Céu para abreviar a Primeira e teve a resposta. “Se continuarem a ofender a Deus virá outra guerra ainda pior”. Foi o que aconteceu no tempo de Pio XI e Pio XII. Os «papas de Fátima», de Bento XV a Pio XII, incidiram na falha que consta na comunicação de Jesus à Irmã Lúcia em agosto de 1931: “Faça saber aos Meus ministros que, como eles seguem o exemplo do rei da França ao retardar a execução de Meu pedido, eles o seguirão na desgraça”? (Documentos de Fátima do P. Joaquim Alonso e «Entre Fátima e a Esfinge», p. 117). Esta comunicação, que entra misteriosamente pela história adentro, foi referida por uma freira que ignorava e nunca entendeu qual fosse a «desgraça» mencionada. Há, pois que relacionar aqui estas questões de suma importância, que indicam falhas de ordem ministerial, para entender o grande mistério do Segredo de Fátima. Em breve, visto que toda falha tem consequências, uma falha a este nível não podia deixar de indicar uma débâcle do Papado católico, representado na visão da virtual «eliminação» do papa que está na visão do «Terceiro Segredo». Não foi este de fato substituído por um «papado» capaz de mutilar tanto a Fé como Fátima? Não equivalia isto à «decapitação» papal predita por Jesus na comparação com o rei da França? Foi a cegueira espiritual com que o Vaticano 2 e seus papas contaminaram a terra.
 A Divina Providência, tendo instituído a Igreja e o Papa, a quem deu poderes especiais para guiá-la no reconhecimento dos desígnios de Deus, poderia ser por ele ignorada? Todavia, este foi um fato verificado na História recente contra a Igreja. A terceira parte do Segredo simbolizava, na hecatombe do Papa com todo o seu séquito católico, conhecido no ano2000, adestruição da mesma Igreja por um tempo. Pôr em dúvida o senso cristão da História que um grande sinal celeste como o de Fátima só faz confirmar, não pode significar contestação destrutiva da própria Fé? A linguagem sobrenatural, velada para a visão natural do homem, torna-se indecifrável para a mentalidade racionalista, limitada à ordem natural. Negando-se a causa divina, presume-se que fatos e fenômenos possam ter por causa um cego, acaso. Como, porém, sinais, milagres e profecias não têm sentido para o acaso e a Igreja instituída e guiada pela Providência Divina confirmou o evento de Fátima, toda visão naturalista sobre esse Evento só mostra cegueira espiritual. Não podendo negar os fatos objetivos, da crescente ofensa a Deus, se esta cegueira é lamentável para os homens do mundo, quando se manifesta dentro da Igreja e para explicar fatos espirituais, não assume talvez forma de apostasia? Pois bem, João 23 inaugurou o Vaticano 2 acusando as «profecias de desgraças». Os fatos cruciais concernentes à visão profética do Segredo de Fátima indicam o delito contra o Papa e da Cristandade, vítimas do complô para demolir a Fé da Igreja e despojá-la de um chefe católico. De fato, a data de tal atentado referida a eventos históricos ligados ao Papado, seriam “mais claros” em 1960, conforme indicou Maria SS à Vidente Lúcia. Compete a quem nega a importância desta data explicar a clamorosa coincidência pela qual justamente neste período começou a descristianização do mundo e a apostasia universal.
 Como escreve um teólogo (Rev. Roma, Bs Aires, n. 88):

 “Podemos afirmar sem precisar fornecer provas que a causa da crise da Igreja é o próprio Vaticano II (convocado então). Compete a quem nega ser esta a causa eficiente do desastre eclesial demonstrá-lo. Mas então, para ser credível, deverá revelar qual outro evento nesse período superou as conseqüência das inconcebíveis mutações conciliares.”

 Hoje é claro. O evento devastador desse período, que deixou o mundo cristão órfão do Papa católico, foi a eleição do modernista filo-mação João 23, que iniciou a demolição da Igreja com um ato incrível: negou a publicação do Segredo da Mãe celeste para a salvação de muitas almas. Foi o fato que deixou a Cristandade perplexa: fora eleito para a Cátedra de Vigário de Jesus Cristo um «censor» dos «desígnios de Deus! Todavia, o mundo ainda hoje, ignorando o Terceiro Segredo de Fátima, ignora sua privação da Autoridade divina para limitar seus crescentes desvairos. Para os católicos atentos, o Segredo da Mãe de Deus é, portanto, ajuda indispensável para reconhecer a causa do estado de profunda crise espiritual que vivemos. Por isto, os fiéis devem implorar a Nosso Senhor que suscite um Papa de Fé para varrer da Igreja todo esse mal causado pelo Vaticano 2 e os seus promotores. Só então Roma poderá voltar à Fé católica e por fim cumprir o pedido de consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria, para a salvação de muitas almas e um período de paz neste mundo perverso. Para os maiores males tivemos a maior promessa trazida pela Rainha dos profetas. Pode a Igreja militante continuar a não ouvi-La? Deus não queira.


 Por Fim meu Imaculado Coração Triunfará, o Santo Padre consagrar-me-a a Rússia que se converterá e será concedido ao mundo um tempo de Paz!

Nenhum comentário:

Postar um comentário